A possível substituição da tradicional camisa azul da Seleção Brasileira por um modelo vermelho para a Copa do Mundo de 2026 gerou forte repercussão entre torcedores e especialistas. A informação, divulgada pelo site Footy Headlines e ampliada por outros veículos, aponta que o novo uniforme reserva será produzido pela marca Jordan, ligada à Nike. A alteração ainda depende de aprovação da diretoria da CBF, como previsto no regulamento da entidade.
Desde 1958, o azul ocupa o posto de cor oficial do segundo uniforme da Seleção Brasileira, sendo palco de momentos históricos como a final da Copa da Suécia. A possibilidade de trocar esse símbolo por uma camisa vermelha, que remete a tons nunca antes utilizados em Copas, provocou debate nas redes sociais e entre especialistas em design esportivo e cultura futebolística.
O artigo 13 do estatuto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em seu inciso III, permite a criação de uniformes com cores diferentes das oficiais desde que a diretoria aprove o modelo proposto. "Os uniformes obedecerão às cores existentes na bandeira da CBF, sendo permitida a elaboração de modelos comemorativos em cores diversas, sempre mediante aprovação da Diretoria", diz o texto.
Segundo os rumores, a nova camisa seria assinada pela Jordan, marca que tem se expandido no segmento de uniformes esportivos, sobretudo no futebol. A camisa titular da Seleção seguirá o tradicional modelo amarelo com o emblema da Nike, sem alterações drásticas.
A mudança levanta questionamentos sobre até que ponto a inovação estética pode romper com símbolos consagrados da identidade nacional no esporte. Vale lembrar que, embora o uniforme seja projetado para a Copa de 2026, a Seleção ainda não tem vaga garantida no torneio. Atualmente, o Brasil ocupa a quarta colocação nas Eliminatórias Sul-Americanas, com 21 pontos. Os seis primeiros colocados se classificam diretamente para o Mundial, enquanto o sétimo disputará uma repescagem.
A possível adoção da camisa vermelha representa mais do que uma simples troca de cor: é um debate entre tradição e modernidade. Resta agora saber se a diretoria da CBF aprovará a mudança e, principalmente, como o torcedor brasileiro reagirá quando (e se) vir a Seleção em campo vestindo um uniforme que rompe com mais de seis décadas de história.
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